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Quando criar tabelas derivadas no PowerBI?

Depois da otimização do post anterior (aqui), surge uma dúvida importante: “Quando faz sentido criar tabelas derivadas no Power BI e quando é melhor consultar direto no banco?”
Essa é uma decisão que impacta:
- Performance
- Custos
- Manutenção
- Governança
- Consistência dos dados
E a verdade é simples:
❗Nem sempre criar tabelas derivadas é a melhor abordagem — mas quando é, os ganhos são enormes.
🧭 Critério 1 — A origem é a mesma?
Se as tabelas usam:
- A mesma base
- Os mesmos filtros
- A mesma granularidade
- Mudando apenas métricas ou agregações
👉 Vale a pena criar derivação no Power BI.
Se a segunda tabela traz:
❌ outra fonte
❌ outro nível de detalhe
❌ filtros diferentes
👉 A derivação pode gerar inconsistência — melhor consultar do banco.
🧭 Critério 2 — O volume é ideal para o Power BI?
O Vertipaq (motor interno do Power BI) lida muito bem com:
✔ tabelas analíticas
✔ colunas dimensionais
✔ dados compressíveis
Mas se você está lidando com:
⚠ logs
⚠ transações não agregadas massivas
⚠ tabelas com mais de 100M linhas
👉 talvez seja melhor processar no banco antes.
Abaixo criei uma tabela para rápida decisão:
🧭 Criador rápido de decisão
| Situação | Melhor opção |
|---|---|
| Mesma base, critérios iguais | Derivar no Power BI |
| Bancos diferentes | Consultar externamente |
| Tabela muito grande e não compressível | Processar no banco |
| Métrica depende de modelagem adicional (tabelas auxiliares) | Power BI |
| Dados já vêm limpos em staging/view | Power BI (derivar) |
🧪 Regra prática para o dia a dia
Se a tabela deriva do mesmo conjunto de linhas já carregadas, não vale consultar de novo.
Se para gerar a segunda tabela você teria de reconsultar o banco, mas os dados já existem na memória do Power BI, então você está gastando recursos duas vezes.
🚀 O benefício dessa decisão
Aplicando essa lógica, você ganha:
✔ Processamento distribuído
✔ Menos dependência do banco
✔ Carregamentos mais rápidos
✔ Estrutura mais limpa
E principalmente:
Métricas sempre consistentes — porque vêm da mesma base de dados.
🧠 Resumo
Criar tabelas derivadas não é improviso — é uma prática de otimização.
Ela funciona quando:
- Você já tem os dados necessários no Power BI
- Não precisa consultar novas fontes
- A diferença entre tabelas está só no contexto analítico, e não nos dados brutos





